Judiciários de São Paulo realizam paralisação de 24 horas nesta quinta, 11

Judiciários de São Paulo realizam paralisação de 24 horas nesta quinta, 11

Em protesto contra a falta de reajuste salarial, o movimento afeta o funcionamento de diversos tribunais do Estado

Os servidores judiciários do Estado de São Paulo realizam uma paralisação de 24 horas nesta quinta-feira, 11. O movimento é uma forma de protesto contra a falta de reajuste salarial, a readequação do auxílio saúde, e a recomposição das perdas que a inflação gerou (cerca de 31,81%), que afetou a categoria nos últimos anos.

 

A paralisação afeta o funcionamento de diversos tribunais do Estado, incluindo o Tribunal de Justiça de São Paulo e os fóruns das mais diversas cidades paulistas. A expectativa é que a mobilização tenha adesão de grande parte dos servidores judiciários, o que deve gerar um grande impacto no setor.

 

Os servidores reclamam que não recebem um aumento salarial há anos, enquanto a inflação vem corroendo o poder de compra dos seus salários. Além disso, eles argumentam que a pandemia de Covid-19 agravou ainda mais a situação financeira da categoria, já que muitos deles precisaram arcar com despesas extras relacionadas à saúde e segurança.

 

Em nota, a Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (AssoJuris) disse que “o egrégio Tribunal de Justiça do Tribunal de Justiça concedeu o índice de 6% de perda inflacionária e majorou os auxílios saúde de R$370 para R$500 e da alimentação de R$55 para R$60 dia, do dos servidores públicos do Poder Judiciário do Estado de São Paulo. Considerando que tanto o índice como as majorações dos auxílios não contemplam os anseios da categoria cuja perda inflacionaria acumulada se arrasta aos longos dos últimos anos (31,81%). Considerando ainda que os valores dos referidos auxílios, mesmo com as majorações, continuam sendo um dos menores auxílios saúde e alimentação da Federação. Considerando ainda a ausência de diálogo por parte da egrégia Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que se nega inclusive em reunir com as entidades representativas de classes representativas dos servidores e não instala a mesa de negociação permanente, com o que estar-se-ia buscando uma solução para cada um dos problemas acima descritos. Por fim, a assembleia geral da categoria realizada do dia 6 de maio deliberou-se pela paralisação no dia 11 de maio”. 


Foto: Assojuris

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