Walter Gomes recorre ao Tribunal de Justiça para voltar ao mandato
Defesa do vereador pede para interromper a suspensão das funções públicas do presidente da Câmara e argumenta que há excessos na medida
A defesa do vereadro Walter Gomes (PTB), presidente da Mesa Diretora da Câmara, recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para que seja suspensa a “cautelar diversa de prisão”, que afastou o vereador de suas funções públicas no último dia 1º.
O vereador, juntamente com outros oito que estão com as funções públicas suspensas, é investigado na Operação Sevandija, que apura possível envolvimento de vereadores em tráfico de influência e participação em fraudes de licitações da prefeitura.
“Recorremos em segunda instância para que o vereador volte a exercer suas funções, porque nem indiciado ele foi, mas é apenas investigado”, afirma Júlio Mossin, que defende o vereador, juntamente com o pai Heráclito Mossin. “Houve excesso na decisão. A Justiça não poderia determinar a suspensão do mandato eletivo.
Júlio Mossin disse que o recurso tem pedido de liminar, que pode ser julgada já na próxima semana, porque como a suspensão das funções públicas é por tempo indeterminado, pode perdurar até na tramitação que venha a ser aberta em função das investigações. “Por isso é preciso suspender a decisão, sob pena de a suspensão permanecer por longo período”, afirmou
Foto: Guto Silveira
