Amigos da família do bebê Joaquim querem ONG para discutir AME
Organização teria como intenção jogar luz sobre os métodos de tratamento e apoiar crianças que sofram com a doença
Amigos da família do bebê Joaquim, que sofre de Atrofia Muscular Espinhal (AME), pediram aos vereadores, na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, o apoio para que possam conseguir um terreno onde funcionariam as futuras instalações de uma Organização Não Governamental (ONG) que busque dar apoio para as crianças que sofrem do problema.
O caso de Joaquim ganhou repercussão nacional nos últimos dias, com inclusive apoio de personalidades, pedindo ajuda para o tratamento do pequeno. A família busca por doações para conseguir pagar o tratamento para a patologia, e precisam de R$ 3 milhões.
A ideia da ONG é do pai de Joaquim, Alexandre Marques, que espera colocá-la em prática quando conseguir curar o filho. “Nós pensamos nisso, mas nada para agora, porque precisamos curá-lo”, afirmou.
A família ainda planeja uma série de ações para orientar a sociedade sobre a situação, para que possam ajudar no tratamento, como uma faixa que será colocada no Estádio Santa Cruz na partida contra o São Paulo, que orientará os torcedores presentes para participarem da campanha. Além disso, haverá uma corrida em julho, que também pedirá apoio.
“Isso tem de virar uma bandeira, um símbolo, assim como pedir para que o dia que o Joaquim nasceu seja reconhecido por Ribeirão Preto como o dia de conscientização nacional, para nós mobilizarmos mesmo, com palestras, workshops, movimentos, e outros eventos que justifiquem a defesa dessa causa”, disse o amigo da família da criança, Alan Fabrício da Silva, presente na sessão de terça-feira, 14, que explica que a ONG tem a ideia de cobrar leis, parcerias com laboratórios que possam ajudar no tratamento. “Ribeirão tem de aprender a mudar, mas com direção, sem se importar com a velocidade. Com análise da pauta fica melhor analisar os resultados”, concluiu.
Foto: Reprodução Facebook
