São Martinho quer aumentar produção de etanol em 30%
Serão investidos mais de R$ 40 milhões na unidade da região de Ribeirão Preto
O grupo São Martinho irá investir R$ 41,7 milhões para aumentar a produção de etanol em Pradópolis. A estimativa que a usina Santa Cruz, localizada no município na região de Ribeirão Preto aumente a produção em 30%.
Atualmente, a usina processa 4,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, com os investimentos a capacidade aumentará para 5,2 milhões até 2018. Passando de 142 milhões de litros de etanol produzidos para 200 milhões.
O grupo afirma que o investimento ainda é pequeno, mas que suprirá alguns gargalos constatados pela empresa no processamento da cana e na produção do biocombustível, e por isso possibilitará um aumento na produção.
Em entrevista ao jornal de negócios Valor Econômico, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pensera, nesta terça-feira, 15, disse que a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) vai investir mais de R$ 29 milhões em pesquisas de biocombustíveis, etanol de 2ª geração e energia de biomassa.
Visita africana em Sertãozinho
Representantes do governo da Suazilândia estiveram em Sertãozinho nesta terça-feira para conhecer o processo de produção da cadeia sucroenergética. Na passagem pela região, o grupo visitou a usina Santa Elisa/Biosev, e três empresas metalúrgicas do município.
O diretor do Departamento de Energia do Ministério dos Recursos Naturais e Energia do País, Henry Shongwe, disse que a Suazilândia tem interesse na produção de etanol para mistura à gasolina, além da obtenção de energia elétrica a partir de biomassa, como fonte alternativa ao abastecimento pela queima do carvão e hidrelétricas.
O diretor do Arranjo Produtivo Local do Álcool (Apla), Flávio Castelar, que acompanhou a visita, disse que a visita ajuda no estreitamento de laços comerciais. “Para a implantação do programa de etanol no País haverá grande demanda por equipamentos novos e melhorias nas usinas já existentes. A chance de estreitar esses laços comercias, de abrir mercado com a África é muito grande”, completou.
Foto: divulgação
