Após seis meses, rua São José, no Centro de Ribeirão Preto, tem trânsito liberado

Após seis meses, rua São José, no Centro de Ribeirão Preto, tem trânsito liberado

Liberação da via era promessa da Prefeitura, mas revitalização da região central segue sem data definida para o fim; Nove de Julho e Marcondes Salgado seguem interditadas

Na tarde deste domingo, 9, a Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou a reabertura da rua São José, no Centro, para o tráfego de veículos. A via estava fechada para obras de drenagem urbana desde outubro do ano passado. A conclusão parcial dos trabalhos foi feita, segundo a administração, com recursos próprios depois que a licitação foi suspensa pela Justiça à pedido do Governo Estadual.

 

A rua Marcondes Salgado deve ser liberada nos próximos dias. "Desde o início, tivemos uma preocupação em garantir que essas obras fossem realizadas de forma que causasse menos impacto à população, pois já geraram muito transtorno, e que fossem entregues o mais rápido possível", disse o prefeito, Ricardo Silva.

 

As obras de drenagem seguem nos calçamentos das ruas São José e nas vias em dois pontos da Avenida Nove de Julho, no cruzamento das ruas Floriano Peixoto e Marechal Deodoro e na rua Marcondes Salgado. "Demos sequência na cronograma previsto na gestão anterior, a fim de evitar mais transtornos, porém trabalhamos de forma a dar mobilidade para a população, como pavimentação provisória em trechos da São José para a locomoção de carros e pedestres, enquanto não executavamos alguns trechos. Vários pontos foram abertos de uma vez, o que impactou negativamente a região, mas conseguimos trabalhar de forma diligente e entregar as obras antes do prazo", esclareceu a secretária interina de Obras Públicas,  Juliana Ogawa.

 

As obras de drenagem urbana na região Central tiveram início em 2024, com previsão de conclusão em abril de 2025. Os investimentos contavam com repasses pelo convênio com o Estado de São Paulo e contrapartida  da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Contudo, em janeiro de 2025, o governo estadual apontou ilegalidades na licitação, realizada em 2024 através da lei n°8.666/1993, quando já vigente a lei n°14.133/2021, suspendendo os pagamentos. A gestão municipal assumiu os custos, com repasses que já superam R$7 milhões, os quais serão pagos com verbas municipais. 


Foto: Divulgação / Prefeitura de Ribeirão Preto

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