Júri do caso Joaquim entra na reta final

Júri do caso Joaquim entra na reta final

Últimas testemunhas devem ser ouvidas nesta sexta-feira

O juri do caso Joaquim entrou na reta final, em Ribeirão Preto. As últimas testemunhas arroladas pela defesa devem ser ouvidas nesta sexta-feira, 20, e há a possibilidade da antecipação do depoimento de Guilherme Longo e Natália Ponte. Este será o quinto dia de júri.

 

Serão ouvidos nesta sexta-feira, no Fórum de Ribeirão Preto, cinco peritos criminais, uma psicóloga, a criadora da Associação Pró-Diabético de Ribeirão Preto e duas amigas de Natália Ponte.
 

Após o depoimento das nove testemunhas, está previsto para o sábado o interrogatório de Natália e Guilherme, com a possibilidade da decisão ser proferida ainda neste final de semana.

 

O caso

 

Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi morto em 2013, e teve seu corpo jogado em um córrego, no bairro Jardim Independência, em Ribeirão Preto, perto da casa onde morava com o padrasto e a mãe. O cadáver foi encontrado cinco dias depois, em um rio na cidade de Barretos, no interior de São Paulo.
 

Os exames da perícia constataram a superdosagem de insulina, a criança tinha diabetes e fazia uso dos medicamentos. Na época, o padrasto e a mãe foram presos pelo crime e Longo foi acusado de ser o responsável por aplicar a dose em excesso.
 

 

A defesa de Natália conseguiu que ela respondesse em liberdade. Em fevereiro de 2016, Longo obteve liberdade e fugiu para a Espanha, utilizando o passaporte de um parente. Ele foi encontrado e preso em abril de 2017, em Barcelona, por agentes da Polícia Internacional (Interpol) e da Polícia Federal do Brasil.
 

Desde 2018, Longo está preso na Penitenciária Masculina de Tremembé. Ele chegou a dar um depoimento em 2016, confessando que teria estrangulado a criança, porém, voltou atrás e tem se declarado inocente desde então. O padrasto ainda sustenta que Joaquim foi levado de dentro da casa da família por algum adulto, que não era nem ele nem Natália. Ambos respondem por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil e meio cruel.


Foto: Assojuris

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