Zona Leste concentra maioria dos casos de dengue em Ribeirão Preto
Ainda são avaliados mais 1.354 casos suspeitos da doença na cidade

Zona Leste concentra maioria dos casos de dengue em Ribeirão Preto

Foram 80 confirmações na região, 40% dos 197 registros da doença na cidade neste ano

A zona Leste de Ribeirão Preto é a que mais confirmou casos de dengue neste ano, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde. Foram 80 ocorrências da doença na região. Em seguida, está a zona Oeste, com 51. As regiões Central e Norte registraram 24 casos, respectivamente. E a zona Sul é que tem a menor incidência da doença, com 14 casos confirmados.

Desde o início do ano, Ribeirão Preto já confirmou 197 casos de dengue. De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira, 15 de fevereiro, foram 124 ocorrências em janeiro (175% a mais em relação ao mesmo mês de 2018) e mais 73 pessoas confirmadas com dengue só na primeira quinzena de fevereiro. Em todo o ano passado, foram 246 confirmações de dengue, mesmo número de 2017.

Ainda são avaliados mais 1.354 casos suspeitos da doença. Mesmo com a alta, o Secretário Estadual da Saúde, Henrique Germann Ferreira, descartou nesta semana uma situação de epidemia. De acordo com o pesquisador Amaury Dal Fabbro, epidemiologista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP, a epidemia é caracterizada por uma elevação de casos em determinado período, em comparação com a média dos últimos anos. Apesar do aumento neste início de ano, a cidade teve muitos casos em 2016, o que eleva a média de incidência da doença no município. “É preciso observar se os casos continuarão crescendo a níveis mais elevados. Por isso não existe epidemia”, observa.

Casos confirmados de dengue por região

Chikungunya, zika e H1N1

Já para a chikungunya, o mês de janeiro não registrou nenhum caso da doença, ainda segundo o boletim. Em janeiro de 2018 também não houve nenhum caso confirmado.

Em janeiro de 2019, foram notificados e investigados dois casos de zika vírus, mesmo número de janeiro de 2018, mas nenhum confirmado.

Casos de microcefalia ou outras alterações neurológicas possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus também não foram registrados em janeiro de 2019 e nem em outros meses do ano passado.

De acordo com o Boletim Epidemiológico, não houve registro de febre amarela em janeiro deste ano. Desde 2016 não há registro de casos da doença em Ribeirão Preto.

Com relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (gripe causada pelo vírus Influenza H1N1), não foi confirmado nenhum caso da doença em janeiro deste ano.


Foto: Divulgação

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