Comércio nacional deixará de ganhar R$ 10,5 bi por conta de feriados prolongados em 2017
Comércio nacional deixará de ganhar R$ 10,5 bi por conta de feriados prolongados em 2017

Comércio nacional deixará de ganhar R$ 10,5 bi por conta de feriados prolongados em 2017

Além dos dez feriados e pontos facultativos nacionais, Ribeirão Preto ainda possui outros dois feriados municipais

De acordo com dados divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) o comércio varejista brasileiro deverá deixar de ganhar R$ 10,5 bilhões em 2017 devido aos feriados nacionais e feriadões. O montante é 2% superior ao projetado no ano passado.

Em nota, a entidade destacou o risco à economia que os feriados prolongados causam. “Após dois anos de forte recessão econômica - com retrações de 3,8% em 2015 e de 3,5% em 2016 (estimada) – o número excessivo de feriados e suas “pontes” deveria ser revisto, a fim de contribuir no aumento da produtividade da economia”.

Nos cálculos, a FecomercioSP desconsiderou os feriados estaduais e municipais que também prejudicam, em média, a atividade comercial.

Ribeirão Preto

No caso de Ribeirão Preto não se pôde obter um dado estimado dos impactos que os feriados prolongados irão causar na economia da cidade. Uma vez que a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (ACIRP) e o Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp) não trabalham com estimativas, somente com balanços de períodos passados.

Todavia, o economista da ACIRP Gabriel Couto alerta que comerciantes que desejam abrir as portas nos feriados para evitar possíveis prejuízos, mesmo pagando um honorário de 100% para os seus funcionários, devem ficar atentos a dois aspectos: “O primeiro é o tipo de feriado em que se pretende abrir. Datas em que muitas pessoas deixam a cidade, por exemplo o carnaval,  têm potencial para causar prejuízos. Outro aspecto é o comportamento da região em que o estabelecimento está localizado durante os feriados, e também a procura pelo tipo de produto oferecido. O centro, por exemplo, tem pouco movimento nestas datas.” informa o economista.


Foto: Carlos Natal/CCS

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