Economia dá sinais de recuperação na região de Ribeirão Preto
Crédito ficou mais barato na região e a arrecadação de impostos aumentou

Economia dá sinais de recuperação na região de Ribeirão Preto

Financiamento imobiliário segue como um dos que mais crescem na região

A economia dá sinais de melhora na região de Ribeirão Preto, apesar de manter o ritmo lento de crescimento dos últimos meses. Dois boletins publicados pela Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) mostram como o crédito ficou mais barato na região e a arrecadação de impostos aumentou.

O estudo do crédito toma como base o comportamento da taxa de juros nos últimos quatro anos e também a taxa de crescimento das operações de crédito. Com isso, o boletim revela uma melhora no quadro de crédito no Brasil e no estado de São Paulo.

Adicionalmente, a recuperação na confiança dos agentes e a estabilidade da taxa Selic, permitem um cenário de maior redução dos juros pelas instituições financeiras. Com crédito mais barato, mais pessoas conseguem solicitar empréstimos, parcelar produtos e incentiva os empresários a abrirem novos negócios.

“No entanto, para que isso ocorra de forma sustentável, é preciso melhorar os fundamentos econômicos através de reformas estruturantes”, avalia um dos autores do estudo, o economista Luciano Nakabashi. Para o especialista, reformas que tragam mais eficiência para a economia e contenham gastos públicos podem ajudar a manter o cenário de juros baixos e atrair mais investimentos. 

Na região, o financiamento imobiliário continua sendo a modalidade com o melhor desempenho. Em Ribeirão, o segmento teve um crescimento de 7,2% em relação a 2017. Já o agronegócio apresentou uma queda de 8,8% no mesmo período.

Tributos

Na região de Ribeirão Preto, a arrecadação acumulada em 2018 totalizou R$ 5,1 bilhões, alta de 5,7% em relação ao acumulado entre janeiro e dezembro de 2017.

No município de Ribeirão Preto, o valor arrecadado de R$ 2,9 bilhões representou um aumento de 6,4% na arrecadação acumulada entre janeiro e dezembro de 2018 frente à arrecadação acumulada de R$ 2,7 bilhões entre janeiro e dezembro de 2017.

Apenas o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) registrou queda de 1,5% na arrecadação. Todos os demais impostos federais apresentaram variações positivas: IPI (8,9%), IRPJ (8,4%), COFINS (5,0%), PIS/PASEP (4,7%) e CSLL (3,9%).

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Foto: JF Pimenta

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