Educação mais cara é o primeiro vilão de 2016

Educação mais cara é o primeiro vilão de 2016

Reajustes em escolas e universidades chegam a 10%

A educação foi quem mais mexeu com o bolso dos ribeirãopretanos em janeiro de 2016, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Associação Comercial e Industrial (Acirp). Os reajustes de 9,03% nas mensalidades da educação básica, 5,95% nas do ensino superior e 9,94% em cursos de idiomas, foram os que mais contribuíram para o IPC de 1,53% registrado no último mês.

Mesmo com os valores mais caros, todos os aumentos ficaram associados ao índice de inflação oficial do IBGE de 2015, que foi de 10,67%. Parecida com a inflação observada nas cobranças de IPTU (11,32%) e de licenciamentos e IPVA (10,82%).

A alimentação foi outro setor pesquisado que também mereceu destaque, já que os alimentos ficaram mais caros, como legumes (10,3%) e tubérculos (9,67%), em razão da sazonalidade destes produtos, e o preço do açúcar (3,89%).

Este produto foi uns que apresentaram maior variação no último ano, e que já começou 2016 em alta. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), desde agosto a saca de 50kg do açúcar ficou 78% mais cara, passando de R$ 47 para R$ 84.

O motivo foi o favorecimento das usinas na produção do etanol, já que o consumo deste combustível cresceu 20% no último ano em todo País (pelas exportações, que tiveram que suprir a quebra da safra na Índia, e pela cotação do produto no mercado internacional fruto da elevação do Dólar na comparação com o Real).

Porém, no primeiro mês do ano, foi registrada diminuição no preço do litro da gasolina (-2,47%), e do etanol (- 3,26%), que ocorreram após denúncias de supostos carteis dos postos de combustível.


Foto: Marcos Santos/USP Imagens

 

 

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