Três lojas de Ribeirão Preto são autuadas pelo Procon-SP durante a Black Friday
Segundo o órgão, em todo o Estado de São Paulo foram feitas 478 reclamações pelos consumidores
Foram visitados 255 estabelecimentos em todo o Estado e em 122 deles havia irregularidades. Além disso, o órgão recebeu 478 reclamações de consumidores durante a promoção.
O Procon-SP divulgou o balanço das autuações realizadas pelo órgão durante a Black Friday, na última sexta-feira, 23. Em Ribeirão Preto, três lojas foram autuadas por não apresentarem informações de preço à vista de produtos e por inadequação na apresentação dos valores cobrados pelos produtos.
As ações de fiscalização do órgão, que começaram no dia anterior, quinta-feira, 22, tiveram visitas em 255 estabelecimentos que participaram das promoções em todo o Estado de São Paulo. Nessas visitas, de acordo com o Procon-SP, foram encontradas irregularidades em 122 locais.
Os principais problemas encontrados foram a falta da informação do preço à vista, a inadequação da informação de preço e o descumprimento da oferta anunciada.
Além disso, o órgão recebeu 478 reclamações de consumidores durante a promoção, sendo que 30% delas, ou seja, 157 dos contatos realizados pelos consumidores foram referentes a compras realizadas pelas lojas virtuais.
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A maquiagem de desconto, em que as empresas cobram frete para compensar a redução do valor, foi o problema mais relatado, com 145 reclamações (30,33% do total). Em seguida, foi a falta dos produtos ou serviços oferecidos, com 95 reclamações (19,8% do total). Já a terceira principal reclamação dos clientes foi sobre as mudanças de preço após a finalização das compras, com 87 reclamações (18,2% do total). Em quarto lugar, os clientes denunciaram o pedido de cancelamento da venda por parte da empresa, com 79 reclamações (16,5%).
Autuações em Ribeirão Preto
Entre elas as lojas autuadas na cidade está a Havan, que, de acordo com o Procon-SP, apresentava “inadequação da informação dos preços”. Já as outras duas lojas autuadas fazem parte da rede Magazine Luíza. Segundo o órgão, os dois locais estavam sem a informação do preço à vista dos produtos.
A redação do Portal Revide procurou, por e-mail, as duas redes de lojas em duas oportunidades, para que pudessem se manifestar sobre a situação. No entanto, não retornaram o contato até a publicação da reportagem.
Foto: Pedro Gomes
