Ministro do STF nega liberdade a seis investigados na Operação Sevandija
Celso de Mello indeferiu os pedidos de extensão do habeas corpus que libertou Maria Lucia Pandolfo, em outubro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello negou os pedidos de revogação da prisão preventiva para seis investigados na Operação Sevandija, nesta terça-feira, 28. Entre os réus que tiveram o pedido negado estão o ex-presidente da Câmara Walter Gomes e os ex-secretários Marco Antonio dos Santos e Layr Luchesi Jr, investigados na ação sobre indicações ilegais de terceirizados para prestação de serviços para a Companhia de Desenvolvimento de Ribeirão Preto (Coderp), por meio da empresa Atmosphera.
As defesas de Sandro Rovani, Walter Gomes de Oliveira, Marco Antonio dos Santos, Layr Luchesi Jr, Davi Cury e Ângelo Invernizzi Lopes haviam pedido extensão do habeas corpus que libertou a ex-gerente administrativa da Coderp, Maria Lucia Pandolfo, em outubro.
Leia mais:
STF concede habeas corpus para investigada na Sevandija
Luchesi pedirá extensão de liberdade após habeas corpus de investigada
Ex-funcionária da Coderp diz que pensou em fazer delação
Em despacho datado do dia 24 de novembro, mas publicado apenas nesta terça, o juiz Celso de Mello, indeferiu os pedidos das defesas, ao dizer que não via como "acolher a pretensão em exame", motivo pelo qual a indeferia.
Em outubro, o juiz havia concedido a liberdade a Maria Lucia Pandolfo, que estava presa desde maio. Na ocasião, apontou ser inadequada a prisão, em razão do papel que ela desempenhava na “suposta organização criminosa” e, por isso, decidiu pela liberdade da ex-funcionária até o final julgamento do processo penal, com a aplicação das medidas cautelares alternativas.
Entre os réus que pediram a extensão do habeas corpus está o ex-secretário da Educação Ângelo Invernizzi, que embora tenha requerido a concessão da liminar, cumpre prisão domiciliar enquanto acompanha o tratamento de combate a um câncer pelo qual a esposa passa.
Foto: Arquivo Revide
