Presos na 5ª fase da Operação Sevandija têm as prisões prorrogadas
Detidos são suspeitos de participar de um esquema de lavagem de dinheiro de obras superfaturadas do Daerp

Presos na 5ª fase da Operação Sevandija têm as prisões prorrogadas

Ambos estão detidos desde o dia 13 de novembro e devem permanecer até o final desta semana

Os suspeitos que foram alvos da quinta fase da Sevandija, intitulada de Operação Callichirus, tiveram as prisões prorrogadas pela Justiça de Ribeirão Preto. Presos temporariamente desde o dia 13 de novembro, Telma Regina Alves, companheira de Marco Antonio, e André Luiz Teixeira, gerente financeiro da empresa de saneamento Aegea Engenharia, passarão por mais cinco dias detidos.

Eles são suspeitos de participar de um esquema de lavagem de dinheiro de obras superfaturadas do Departamento de Águas e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp).

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, o gerente da Aegea Engenharia, André Teixeira, e Murilo Pires, sócio de uma empresa suspeita de participar do esquema, resolveram ficar em silêncio durante o interrogatório.

A companheira de Marco Antonio dos Santos, Telma Regina Alves, será ouvida na próxima semana, de acordo com a promotoria.

O Gaeco foi o responsável por solicitar à Justiça a prorrogação das prisões temporárias de Telma e Teixeira, que venceram em um prazo de cinco dias. Já Murilo está preso preventivamente, e Marco Antonio cumpre pena por condenação em outro processo da Sevandija.

As defesas dos suspeitos foram procuradas pela reportagem do Portal Revide, porém não foram encontradas. Em nota, a Aegea Engenharia afirmou que desconhece qualquer irregularidade em relação às investigações que ocorrem em Ribeirão Preto.


Foto: Pedro Gomes

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