Terceirizados estão sem receber e com ticket alimentação bloqueado
Terceirizados estão sem receber e com ticket alimentação bloqueado

Terceirizados estão sem receber e com ticket alimentação bloqueado

Funcionários da Atmosphera se encontraram com juiz no Fórum de RP para saber como ficará o pagamento referente ao mês de agosto

Funcionários da Atmosphera, que prestam serviço terceirizado para a Prefeitura de Ribeirão Preto, se encontraram com o juiz da 4ª Vara de Ribeirão Preto, nesta sexta-feira, 9, no Fórum de Ribeirão Preto, para saber como fica a situação das 589 pessoas que foram dispensadas pelo município, em razão das suspensão do contrato entre a empresa e o governo, por estarem sendo investigadas pela Operação Sevandija, da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual.

Os funcionários, que cumprem aviso prévio até o dia 30 de setembro, por conta do congelamento do pagamento da prefeitura a Atmosphera, estão sem receber os salários referente ao mês de agosto, e também, tiveram o ticket alimentação, que já havia sido depositado na virada do mês, bloqueado.

O advogado dos terceirizados, Hélio dos Santos Gonçalves, disse que o juiz que os recebeu, Lúcio Alberto Eneas da Silva, tratou de tranquilizar os funcionários que prestavam serviços ao município, e que a partir da próxima segunda-feira, 12, o interventor escolhido pela justiça para acompanhar os contratos da empresa irá verificar o desbloqueio dos salários.

“Os funcionários são vítimas. Não houve nenhum crime praticado por eles. Esse encontro com o juiz serve para tranquiliza-los, e para que a normalidade volte. No entanto, esperávamos que o pagamento fosse feito imediatamente”, afirmou Gonçalves na saída do prédio do Fórum de Ribeirão Preto.

A pedagoga Adrieli Posse, que trabalhava em uma escola municipal como monitora, conta que os funcionários estão perdidos com a situação. Já o encarregado pela manutenção do Bosque Fábio Barreto, José Antonio da Silva, diz que a situação dos funcionários, sem receber os salários, é crítica, pois não sabem como cumprirão com as contas domésticas.

“É uma situação crítica a nossa. Já ganhamos pouco, estamos sem os tickets. Vamos viver do que? Todo mundo aqui é pai de família. Viver de brisa não pode”, reclamou Silva, que esteve presente no protesto desta sexta.

Em uma carta, que foi entregue ao juiz, os funcionários da Atmosphera pedem pelo pagamento imediato dos salários e das indenizações. “Somos cidadãos trabalhadores e honestos. A Justiça deve fazer justiça, apurando os fatos e punindo os verdadeiros culpados. Nós não cometemos qualquer ilegalidade”, afirmam.


Foto: Leonardo Santos

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