Prefeitura estuda locais para mudança do Palácio Rio Branco
A Prefeitura de Ribeirão gasta quase R$ 330 mil por mês para a locação de imóveis de secretarias

Prefeitura estuda locais para mudança do Palácio Rio Branco

Duas opções apresentadas pelo governo ficam fora da região Central de Ribeirão Preto

A Prefeitura de Ribeirão Preto apresentou quatro propostas para mudança da sede do Governo do Palácio Rio Branco para um Centro Administrativo. As alternativas foram apresentadas em audiência pública, nesta quinta-feira, 16. Entre as opções, duas estão fora da região Central do município.

O primeiro prédio apresentado foi o da Caixa Econômica Federal, na Rua Américo Brasiliense, no Centro. O segundo endereço é o edifício da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), localizado na Avenida Pachoal Innecch, na região Norte. Já o terceiro local, é o da Coletoria Estadual, que fica na Rua Américo Brasiliense, também no Centro. E por fim, o quarto lugar avaliado, é onde ficava a antiga Dabi Atlante, Alliage, as margens da Avenida Castelo Branco, na região Leste.

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As alternativas foram apresentadas pelo secretário de Planejamento de Ribeirão Preto, Edsom Ortega, que é membro do Comitê do Centro Administrativo. Nos locais estudados, além da sede do governo municipal, também  se pretende instalar as secretarias municipais, formando um Centro Administrativo.

De acordo com o secretário, a fragmentação das edificações em diversos endereços, como funciona atualmente, dificulta o atendimento público. “Há gastos absurdos com deslocamento de veículos oficiais para a realização de atividades entre as secretariais, como vigilância e manutenção predial”, informou.

Além destes fatores, o estudo levantado pelo Comitê revelou que os gastos com aluguel são altos. A Prefeitura de Ribeirão Preto gasta quase R$ 330 mil por mês para a locação de imóveis – aproximadamente R$ 4 milhões ao ano. Só as secretarias de Planejamento, Administração, Fazenda, Educação e Assistência Social somam, mensalmente, R$ 70.976,17.

Segundo Ortega, as soluções apresentadas são para curto e médio prazo. A intenção do Executivo é alugar o novo imóvel, ou que ele seja cedido ao município, para que abriguem as Secretarias que estão em situações precárias, por um prazo aproximado de três anos.

Em longo prazo, o município estuda a construção de um Centro Administrativo que possibilite abrigar todas as Secretarias Municipais e outros serviços de apoio ao munícipe, como bancos, lanchonetes, restaurantes, auditório, salas de reuniões e treinamento, departamentos de autarquias, órgãos estaduais, entre outros.

O projeto em curto prazo seria realizado por meio de “Chamamento Público” com intuito de buscar parceiros que disponham de área visando à cessão, locação ou permuta para melhor instalar as Secretarias que necessitam urgentemente de adequações no prazo de três anos.

A próxima etapa da discussão será a criação, nos próximos dias, do Comitê Técnico para organizar o levantamento complementar dos dados, realizar a análise e formulação dos instrumentos necessários.

 


Foto: Arquivo Revide/Pedro Gomes

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