Vereadores de Ribeirão querem alternativas para instalação de AME

Vereadores de Ribeirão querem alternativas para instalação de AME

Manifestantes contrários à cessão do prédio da UBDS Central ao Estado foram à Câmara na terça-feira, 8

Com o plenário ocupado por manifestantes contrários ao fechamento da Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Central, na sessão de terça-feira, 8, o presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, Rodrigo Simões (PDT), pediu que Comissão Especial de Estudos que analisa o caso apresente à Prefeitura sugestões de locais de instalação para o AME (Ambulatório Médico de Especialidades). Ele se posicionou contrário à cessão do prédio da UBDS Central, que deixaria de realizar pronto atendimento.

Leia mais:
Manifestantes protestam contra transformação de UBDS em AME
Câmara vota projeto que regulamenta Organizações Sociais na gestão da saúde

O presidente da Câmara solicitou aos vereadores que fizeram parte da CEE da UBDS Central que agendem uma reunião com a prefeitura, para apresentar os estudos realizados pela Comissão, a posição dos vereadores e as sugestões para instalação do AME. A CEE pediu ao município que fossem apresentadas alternativas de cessão de prédios da própria cidade.

“A maioria do Legislativo se posiciona contra o fechamento da UBDS Central e o Executivo precisa apresentar outra proposta”, afirmou Simões.

OS’s retirada

A Câmara votaria nesta terça um projeto do município que qualifica entidades sem fins lucrativos como Organizações Sociais (OS), permitindo a contratação pelo município para que prestem serviços nas áreas da Saúde, Assistência Social e Cultura. Porém, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa retirou da pauta por considerar que não está de acordo com as necessidades da cidade.

O vereador Alessandro Maraca (PMDB) disse que é inevitável que as OS’s sejam votadas, mas ele acredita que o projeto enviado precisa ser mais discutido, já que o Executivo só esclareceu o assunto aos vereadores na última segunda, 7. “Acredito que ela precisa ser melhor discutida. Ela ainda está meio vaga e acredito que o governo tem incremento para isso”, disse.

Jean Corauci (PDT) afirmou que “ela [a lei] ficou muito abrangente”. “Acredito que o governo precisa enviar ao Legislativo uma lei para o Santa Lydia, para depois, com o tempo, englobar outros quesitos", afirmou Corauci. Já Elizeu Rocha (PP) afirmou que o projeto ainda precisaria de ajustes, e que só votaria por ele depois de anexar quatro ou cinco emendas.


Foto: Allan Ribeiro/Câmara Ribeirão

Compartilhar: