Baixa umidade de ar deixa Ribeirão Preto em estado de alerta
Índice atingiu 14,6% às 13h40
Em razão da baixa umidade relativa do ar registrada na manhã desta quinta-feira, 24, que atingiu 14,6% às 13h40, Ribeirão Preto chegou a estado de alerta. Os dias têm sido de grande amplitude térmica (temperaturas mínimas e máximas com grande diferença) e o clima bem seco.
Segundo o Centro Integrado de Informações Agrometeorológias, o índice de umidade desta manhã, 24, apontava 35% às 8h40. Porém, às 10h, o índice já estava em 21%, caindo para 18% por volta de 11h20.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%. É considerado estado de atenção quando a umidade está abaixo dos 30%. Quando a umidade atinge níveis entre 19% e 12%, é decretado o estado de alerta. Abaixo disso, é considerado estado de emergência. Em situações como essas, os problemas de saúde começam a aparecer com mais frequência, principalmente em relação às doenças respiratórias.
De acordo com a médica especialista em pneumologia, Giselle Consonni, durante este período seco, sem chuvas são comuns as famosas viroses, quadros de rinites, sinusites, laringites, faringites e pneumonias. Além do agravamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e dos quadros de asma brônquica.
A pneumologista explica ainda que, para minimizar o desenvolvimento destas doenças, é fundamental preservar a mucosa respiratória, com a umidificação e purificação do ar respirado, e o consumo de água deve ser estimulado com maior intensidade durante esse tempo.
Já para as pessoas que trabalham expostas ao sol, é preciso reforçar a ingestão de líquidos, pois a exposição solar durante o tempo seco promove perda de água pela respiração e pele causando a desidratação.
“Vale lembrar que a exposição solar sem proteção leva a queimadura da pele com aparecimento de lesões. Por isso, deve ser utilizada a proteção da pele com roupas leves e protetores solares,” comenta Giselle.
Revide Online
Laura Scarpelini
Fotos: Arquivo Revide
