Dia Mundial do Coração: uma data para se conscientizar
Maior parte das doenças cardiovasculares começa a se desenvolver ainda na infância
O dia 29 de setembro é considerado o Dia Mundial do Coração. Um dos principais objetivos da celebração da data é conscientizar a sociedade que a maior parte das doenças cardiovasculares começa a se desenvolver ainda na infância.
Segundo o médico cardiologista Evandro José Cesarino, as doenças do coração aumentam com a idade. Porém, aos 60 anos problemas surgem com mais frequência. “Com o tempo, as doenças cardiovasculares vão evoluindo, devido a vários fatores,” relata.
Em relação aos problemas mais frequentes, o cardiologista cita o uso de bebidas alcóolicas em excesso, estresse, hipertensão arterial, o uso de tabagismo, alimentação desregulada, falta de exercícios físicos e, entre outros.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são as principais motivadoras de mortes no mundo.
O médico comenta ainda que as principais doenças cardiovasculares que levam ao óbito são as cardiológicas e cerebrais, como o infarto e derrame. E grande parte apresenta a condição de semelhança existente na hereditariedade. Acomete mais os homens do que as mulheres, pelo fato de elas terem a proteção do estrogênio e progesterona, que são hormônios sexuais femininos.
“Quando a mulher entra na menopausa, a produção desses hormônios acaba e assim a mulher já tem chances de obter doenças cardiovasculares,” explicou o médico.
A maioria das pessoas não tem o hábito de ir a uma consulta médica, somente quando aparece um sistema de alerta no organismo, ou seja, a emergência. Neste caso, o cardiologista orienta que para amenizar as causas, as pessoas devem ir ao médico uma vez ao ano para fazer uma avaliação. Independente da especialidade do profissional, a consulta médica deve ser marcada pela medição da pressão arterial, dosagem do colesterol e de diabetes para analisar a situação em que se encontra o estado de saúde.
Para manter uma vida plena e o coração saudável, o médico conclui que as pessoas devem estar em alerta em três fatores: hereditariedade, faixa etária dos 20 aos 60 anos e prevalência do sexo masculino.
Revide Online
Laura Scarpelini
Fotos: Arquivo Revide