HC Ribeirão promove conscientização contra doença que afeta gestantes
HC Ribeirão promove conscientização contra doença que afeta gestantes

HC Ribeirão promove conscientização contra doença que afeta gestantes

Pré-eclâmpsia atinge até 76 mil mães no mundo; HC realiza atendimento de 180 casos por ano

A próxima segunda-feira, 22, é o Dia Mundial da pré-eclâmpsia, doença que atinge mulheres grávidas na segunda parte da gestação. Para aumentar a conscientização sobre a doença, organizações de saúde materna em todo o mundo estão somando forças para que a população tome ciência do problema.

De acordo com o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, por ano, são atendidos 180 casos de pré-eclâmpsia no hospital. Todos os anos, quase 76 mil mães e 500 mil bebês no mundo perdem suas vidas por causa da pré-eclâmpsia, segundo organizações de saúde.

De acordo com o professor Ricardo de Carvalho Cavalli, docente do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMRP-USP, a pré-eclâmpsia é uma doença grave relacionada ao aumento da pressão arterial que pode se instalar de forma rápida, que pode acontecer com qualquer gestante durante a segunda metade da gestação ou até seis meses após o parto.

A doença afeta de 8% a 10% das gestações no mundo e responde por 20% de todas as hospitalizações para tratamento intensivo neonatal. A pré-eclâmpsia é responsável por um quarto de todas as mortes maternas na América Latina e um décimo das mortes maternas na África e na Ásia.

Entre os riscos para os bebês, as sequelas são o nascimento prematuro, de acordo com o médico, além disso, a gestante que já teve a pré-eclâmpsia uma vez tem risco de 20 a 30% de desenvolver pré-eclâmpsia na próxima gestação.

“Muitas vidas são perdidas ou seriamente prejudicadas doença. Portanto, identificar os sintomas é muito importante para mães e bebês”, afirma Cavalli. Os sete sintomas principais são: dor de cabeça forte que não desaparece com medicação, inchaço no rosto e nas mãos, ganho de 1 kg ou mais por semana, dificuldade para respirar, náuseas ou vômitos após os três primeiros meses da gestação, alterações na visão, dor no abdome na região esquerda perto do estomago.


Foto: Divulgação

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