Igrejas vão ajudar no combate ao Aedes aegypti

Igrejas vão ajudar no combate ao Aedes aegypti

Líderes religiosos participaram de reunião na Prefeitura para receber informações; Defesa Civil organiza mutirão para o próximo sábado

Cerca de 100 pessoas, entre líderes religiosos, sindicais e da sociedade civil participaram na tarde desta sexta-feira, 26, de uma reunião na Prefeitura e assistiram a uma palestra sobre o mosquito Aedes aegypti e as doenças por ele transmitida. Os líderes religiosos vão atuar em suas comunidades para ajudar a eliminar criadouros.

Segundo a prefeita Dárcy Vera (PSD), a cidade tem cerca de 800 entidades religiosas e filantrópicas que podem atuar nas comunidades. “Vocês poderão evitar mortes e evitar que as pessoas precisem ir para as unidades de saúde. Eu estou pedindo socorro, porque as unidades estão lotadas e temos que atender não só Ribeirão Preto, mas também 28 cidades da região”, disse a prefeita.

Ela também pediu que os líderes se comuniquem com as igrejas da região, para oque o trabalho seja feito também nas outras cidades. O secretário da Saúde, Stênio Miranda, disse que a reunião com as lideranças é o que ele espera desde meados de dezembro do ano passado, quando expôs o quadro crítico à prefeita Dárcy Vera.

“Vamos mobilizar a cidade por meio das lideranças”, disse Stênio. Ele comentou também que as igrejas têm condições de atingir mais pessoas principalmente pela proximidade com os fiéis e pela linguagem utilizada.

O secretário chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, cel. José Roberto Rodrigues de Oliveira, disse que os líderes religiosos se aproximam bem mais das pessoas. “Nós falamos com a cabeça das pessoas. Eles falam com o coração. E podem obter melhores resultados”, disse.

Juntamente com a Prefeitura, ele está organizando um grande mutirão que será realizado no próximo dia 5, em toda a cidade, e já espera contar com a participação das igrejas. Outra frente que José Roberto pretende atuar é na divulgação, por meio de um site, dos 1.004 setores censitários de Ribeirão Preto, como forma de estimular as pessoas a atuarem como voluntárias dentro de seus setores.

“Temos cerca de 300 imóveis em cada setor censitário da cidade. Se tivermos 20 pessoas voluntárias em cada setor em um dia conseguimos visitar todos os imóveis”, apontou. Para ele, o principal neste momento é fazer com que as pessoas acreditem que o problema é sério. Que as doenças podem matar ou deixar sequelas.

Foto: Carlos Natal/CCS

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