USP terá primeiro banco de embriões animais de Ribeirão
Ambiente poderá congelar mais de 80 linhagens transgênicas do Centro de Criação de Camundongos Especiais da Faculdade de Medicina da USP
A USP de Ribeirão Preto inaugura nesta sexta-feira, 6, o Laboratório de Criopreservação do Biotério Geral, que fará o processo de congelar células vivas, como oócitos, espermatozoides e embriões de animais de laboratórios com ratos e camundongos.
Existindo apenas na USP de São Paulo, com mais de 1657 embriões e 12 linhagens congeladas, agora Ribeirão Preto passa a ser a segunda unidade do serviço com um laboratório que armazenará as linhagens utilizadas nas pesquisas no campus de RP, para reduzir a quantidade desses animais, já que os embriões serão congelados.
As atividades serão coordenadas pela bióloga e técnica de laboratório Alina Ozório de Oliveira, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo, e conta com colaboração da Divisão de Apoio da Prefeitura do Campus USP Ribeirão Preto (PUSP-RP).
Com a finalidade de ser um banco de embriões, o chefe técnico do Serviço de Biotério, Helder Tambellini, explica que o espaço será de diversas linhagens de ratos e camundongos existentes nos biotérios da USP.
Além de ser um ambiente para congelar mais de 80 linhagens transgênicas do Centro de Criação de Camundongos Especiais da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), o projeto contará com a parceria do Campus de São Paulo, que também terá um banco de embriões, agindo com um backup para os dois laboratórios.
Tambellini conta que por meio desta iniciativa, espera-se aumentar ainda mais o padrão de qualidade das espécies gerando animais sadios e conferindo experimentos mais fidedignos e éticos, pela redução do número deles.
Local
Com quatro salas distribuídas em mais de 120 metros quadrados, o Laboratório de Criopreservação do Biotério Central oferece uma sala própria para a realização dos procedimentos, outras duas para alojamento dos animas e uma sala para o laboratório de genotipagem, que é o processo que identifica pequenas regiões do DNA.
Além da infraestrutura, o local atenderá todas as unidades da USP de Ribeirão Preto que possuem animais de laboratório, como ratos e camundongos, e desejam congelá-los.
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Laura Scarpelini com informações de assessoria de imprensa
Fotos: Divulgação