O sonho de ser um grande DJ

O sonho de ser um grande DJ

Em meio à era das etnias musicais, a eletrônica ganha força entre os jovens e adolescentes da região

Se tornou normal conhecer novas manias tecnológicas a cada dia. E a música não poderia ficar de fora. Não é de hoje que os ritmos eletrônicos são tocados em festas. Isto é uma prática que ocorre desde meados dos anos 50.

Um disc jockey ou disco-jóquei (DJ) é um artista profissional que seleciona e "toca" as mais diferentes composições, previamente gravadas ou produzidas na hora, para um determinado público alvo. DJs, como são conhecidos, trabalham seu conteúdo e diversificam seu trabalho em radiodifusão em frequência modulada (FM), pistas de dança de bailes, clubes, boates e danceterias.

Há relatos de que artistas como Elvis Presley e a banda The Beatles apenas se tornaram o sucesso que foram devido a contribuições fônicas gravadas por especialistas em sonorização musical da época. Entretanto, foi com o surgimento das discotecas nos anos 70 que esta prática ganhou força.

O DJ é, no fim das contas, um animador de eventos. Este deve conhecer canções o suficiente para saber como e quando mixá-las, deve sentir a vibração do público que está ouvindo, e saber mudar o estilo na hora certa, para que a pista não esvazie. Deve ser o mais eclético possível, ou deixar bastante claro ao seu público e ao seu contratante qual é seu estilo ou tendência. Existem DJs especializados em todos os estilos musicais.

Com o passar dos dias, estas práticas ganham força no Brasil. Em Ribeirão Preto e na região, há quem sonhe em ser um grande DJ e invista sua vida nesta área musical.

De acordo com o jovem DJ Patryck Oliveira, o sonho em seguir nesta profissão existe desde os 14 anos de idade.  “O meu pai sempre diz que a vida é feita de escolhas, tive um sonho e fiz a minha escolha, ser DJ", diz.

Patryck ainda conta que busca se espelhar em grandes nomes do cenário nacional e internacional. “Pretendo me formar em produção musical eletrônica e trabalhar na área musical”, afirma.

Filiado a uma das mais famosas casas noturnas de Ribeirão Preto, outro garoto ganha destaque quando o assunto é animar eventos. Pedro Searom diz que a música sempre o inspirou e que pretende partir Brasil afora com seu trabalho. “Não tenho limites e quero chegar cada vez mais longe, até onde conseguir. Hoje, mesmo com a pouca idade, sou residente da Sky Room, considerada a 34ª melhor casa do mundo pela revista inglesa DJ Mag, atualmente em reforma”, conta.

Com um estilo voltado a músicas nacionais, o DJ Juninho Alves decidiu entrar no ramo musical após desistir de sua carreira no futebol. “Meu objetivo principal é ganhar espaço e ser reconhecido mundialmente. Já toquei em rodeios e hoje sou filiado ao boteco do Barão e Bar Dom Pedro aqui na região”, diz.

Com um estilo Electro House e um projeto de música eletrônica underground que chama Deep Inside, o DJ Guilherme Trivellato fala que o evento mais bacana em que tocou foi na boate Kiss and Fly, na cidade do Guarujá. “Comecei tocar aos 13 anos de idade e hoje o meu objetivo de carreira é a cada dia mais ser reconhecido, dando às pessoas a chance de se divertirem, seja qual for sua crença, etnia ou religião", explica.



Para quem tem interesse em conhecer a área, o Portal Revide separou cinco dicas que podem te ajudar em suas escolhas:

1. Conheça o equipamento
É necessário conhecer tudo sobre os materiais que utiliza. Mesas de mixagem, caixas de som e programas que auxiliam na montagem da lista musical. Só assim para evitar constrangimento duarente as festas.

2. Bebidas e equipamentos não combinam
Deixe sempre copos e comidas longe de todos aparelhos eletrônicos. Se o copo cair, o risco de curto-circuito pode ser grande.



3. Leve o seu material
Não corra o risco de se deparar com algum outro profissional que por algum motivo não possa lhe emprestar o equipamento.

4. Estilo musical
Deixe claro aos contratantes o estilo que você toca. Suas playlists podem levar sua identidade e assim não há o risco de repertórios parecidos.

5. Aprendizado
Para adquirir experiência, o legal é que conheça o lugar onde tocará e, se possível, já ter acompanhado outro Dj em alguma apresentação. Tocar em um evento pela primeira vez pode ser assustador, mas com experiência você pode levar de forma tranquila.

Revide Portal
Pedro Gomes
Fotos: Arquivo Revide 

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