Acirp pede pacote econômico para auxiliar comércio durante fase emergencial
Município ficará entre os dias 15 e 30 de março na Fase Emergencial do Plano São Paulo

Acirp pede pacote econômico para auxiliar comércio durante fase emergencial

Nota enviada à Prefeitura também cobra urgência nas medidas sanitárias no transporte coletivo

A Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) encaminhou uma nota à Prefeitura Municipal na qual solicita soluções econômicas e sanitárias para que o município possa atravessar a Fase Emergencial do Plano São Paulo.

A nova fase imposta pelo governo estadual passou a vigorar nesta segunda-feira, 15, e vai até o dia 30 de março, com medidas mais rígidas  do que a Fase Vermelha. Na sexta-feira, 12, a Prefeitura publicou um decreto no qual regulamentava as regras no município.

"A entidade entende que medidas restritivas são necessárias para preservar vidas, mas precisam vir acompanhadas de um pacote econômico, assim como ocorreu na primeira onda da pandemia no ano passado e em outros países que já passaram pela mesma situação, com auxílio para os mais vulneráveis e subsídios ao setor produtivo, para manter as empresas abertas e garantir emprego e renda hoje e no futuro", declarou a Acirp.

A entidade também solicitou que a Prefeitura efetue desonerações de impostos e taxas para auxiliar os empresários e lojistas nesse momento "[Que a Prefeitura] interceda junto a concessionárias e empresas de serviços público (água, luz etc) para prorrogação de cobranças, retome as medidas de flexibilização trabalhista pela manutenção dos empregos, libere linhas de crédito com carência estendida e se apresse na aprovação do novo auxílio emergencial", acrescento.

Outro ponto criticado pela Acirp foi a ausência do plano de escalonamento do transporte público no município. Para evitar aglomerações nos horários de pico do transporte coletivo, o governador João Doria (PSDB) propôs um escalonamento de horário de entrada no trabalho nos seguintes seguimentos: trabalhadores da indústria (5h-7h), trabalhadores de serviços (7h-9h) e trabalhadores do comércio (9h-11h).

Todavia, o decreto publicado pelo município na sexta-feira, não cita o escalonamento. Apenas que o transporte coletivo seguirá seu funcionamento normal. "Uma vez que o transporte coletivo, uma obrigação do poder público, segue expondo milhares de usuários ao risco de contaminação há mais de 12 meses. Em Ribeirão Preto não é diferente e é urgente a criação de um plano desse tipo, como forma de se evitar aglomerações originadas pelo uso do transporte coletivo", concluiu a Acirp.

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Foto: Luan Porto

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