Fiscalização Geral autua nove estabelecimentos em Ribeirão Preto
Segundo Prefeitura, estabelecimentos estariam descumprindo o decreto de distanciamento social durante a pandemia
Entre os dias 8 e 14 de julho, uma ação conjunta da Guarda Civil Metropolitana, Fiscalização Geral, Vigilância Sanitária e Polícia Militar vistoriaram 379 estabelecimentos em Ribeirão Preto.
A ação visa o cumprimento do decreto que estabelece regras de distanciamento social e sanitárias durante a pandemia do novo coroanvírus.
Segundo o Executivo, dos 379 estabelecimentos vistoriados, 68 receberam notificação de paralisação, nove foram autuados. Dentre os estabelecimentos estava a loja de departamentos Havan. Em coletiva concedida no dia 7 de julho, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) alertou que estabelecimentos que não comercializassem ao menos 70% de produtos considerados essenciais, seriam fechados.
Além dessa autuações, 215 pessoas foram abordadas sem máscara. Desde a publicação do decreto, no dia 23 de março, foram 4.661 estabelecimentos vistoriados.
Descontentes
Descontentes com o fechamento do comércio, manifestantes perseguiram e atacaram o carro do prefeito, nesta quarta-feira, em mais um protesto em frente ao Palácio do Rio Branco, sede da Prefeitura municipal.
Por meio de nota, a Prefeitura informou que repudia com veemência os atos que chamou de "descabidos, inconsequentes e inaceitáveis praticados por agressores. Informa ainda que todos movimentos foram registados por meio de imagens filmadas e fotografadas. Todos aqueles que ultrapassaram o limite da livre manifestação e incitaram ou praticaram violência serão identificados e devem responder pelos seus atos criminosos, perante a lei".
Os manifestantes vêm se aglomerando em frente ao paço municipal nas últimas semanas e exigem que o prefeito flexibilize o decreto que impõe medidas de distanciamento social e reabra o comércio na cidade. Segundo determinação do governo do Estado de São Paulo, Ribeirão Preto e outros 25 municípios da região permanecem na Faixa Vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo. E, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o município não pode criar medidas mais brandas que as do estado, apenas mais restritivas.
Foto: Prefeitura de Ribeirão Preto
