Sem Tanabata, evento alternativo pode ser opção para ribeirãopretanos
Segunda edição do Sadako Matsuri deve ser realizada no mês de julho em busca da valorização da cultura japonesa na cidade
Com o cancelamento do Festival Tanabata, algumas pessoas de Ribeirão Preto já se mobilizam para organizar a segunda edição do Sadako Matsuri. O evento visa ser uma opção alternativa para substituir o tradicional festival, que há mais de 20 anos reunia amantes da cultura oriental. Ainda sem data, a expectativa é de que a festa ocorra no mês de julho.
Sem o Tanabata, artistas, expositores e público se reuniram para buscar alternativas. Segundo Tatiane Sakamoto, a decisão em organizar a festa partiu primeiro da decepção e tristeza com o cancelamento do evento, depois, pelo aviso tardio que foi feito aos expositores, o que poderia causar prejuízos com a perda do que havia sido preparado. "Sentimento ruim porque o Tanabata é esperado por muitas pessoas de Ribeirão e região! Ele valoriza a cultura, a história e o esforço de um povo que passou por coisas muito difíceis historicamente. Ele ajuda na valorização dos trabalhos, das comidas, das danças, e até da economia local", conta a Tatiane, que era expositora do Tanabata.
Segundo a jovem, ter um evento cultural de livre circulação ajuda muita gente. Para ela, além das vendas, o serviço de lixo reciclável, a limpeza do evento, segurança e locação de espaço movimentam a cidade e geram ganhos para muita gente. "Então, pensando em tudo isso, nos unimos para não deixar que a data ficasse sem algo marcante! Resolvemos assim fazer um festival menor, mas com o mesmo objetivo. Acho que temos conseguido. É o que esperamos para este ano novamente".
Por fim, Tatiane fala que a data será decidida em comum acordo com os possíveis expositores, a maioria participantes tradicionais do Tanabata. A primeira realização do evento foi em 2016, quando também o Tanabata também foi cancelado, mas por conta da falta de patrocinadores. “Vamos correr atrás e com certeza faremos algo em menos de dois meses! Unidos a gente consegue! O primeiro foi mais difícil, mas tenho certeza que esse ano não será diferente”, conclui a mulher.
Interessados em ajudar podem ligar para o telefone (16) 16 99707-7979.
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