Empresa promete término do Calçadão até o final do mês de julho
Em CEE na Câmara, diretor de construtora cobrou regulamentação para uso do espaço
Em audiência da Comissão Especial de Estudos (CEE) do Calçadão da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, o diretor da Tecla Construções, Nilton Nachle, afirmou que os trabalhos serão finalizados até o dia 28 de julho. Ele afirmou também que não entende o motivo do envolvimento político sobre a obra.
Nachle declarou que a demora nas obras foi motivada pela forma como ela foi elaborada, sendo realizada por partes, além das suspensões dos trabalhos em épocas de maior movimento no comércio, como no período das festas de final de ano. Além disso, ele defendeu a regulamentação do uso do espaço, já que, de acordo com ele, trechos da obra tiveram que ser refeitos, em razão da movimentação de veículos no local.
“Até o momento em que o uso do Calçadão for regulamento, vão aparecer pendências. Não pode haver a quantidade de carros que passam em alguns trechos, danificando o piso. Existem trechos que já refizemos quatro ou cinco vezes, e eles continuarão a ser danificados. Há algumas semanas fiquei dez minutos naquela região, e contei quatro carros. Não tem como preservar assim”, afirmou Nachle.
O diretor da construtora ainda afirmou que a Prefeitura de Ribeirão Preto deve à empresa aproximadamente R$ 90 mil, referente às medições realizadas pela empresa no local, mas que o município já sinalizou o pagamento.
A CEE contou ainda com o depoimento do ex-secretário de Obras da Prefeitura, Abranche Fuad Abdo, que disse que todas as mudanças no projeto eram de consciência de todos. Ele contou que ficou intrigado com a baixa participação de empresas de Ribeirão Preto na licitação de contratação da obra.
“Eles me diziam que essa era uma obra extremamente desgastante e que seria melhor que alguém de fora ganhasse a licitação, porque depois não ia precisar ficando dando satisfação”, resumiu o ex-secretário.
Comerciantes do Centro de Ribeirão cobraram os vereadores, solicitando a regulamentação do uso do Calçadão, já que eles alegam que a atual situação atrapalha no fluxo de pessoas.
Foto: Ibraim Leão
