Procura por consórcios de imóveis cresce 50% no 1º semestre no País

Procura por consórcios de imóveis cresce 50% no 1º semestre no País

Adesões de consórcios de automóveis aumentou 17%

Mais de 135,9 mil cotas novas do consórcio de imóveis foram vendidas no Brasil no primeiro semestre de 2015, aumento de 50,3% sobre os negócios nessa modalidade com relação ao mesmo período de 2014. No levantamento que considera todos os bens vendidos por meio de consórcios, a procura aumentou 5,4%.

Além do aquecimento de consórcios na área de imóveis, houve alta de 17% nas adesões referentes a veículos leves, como automóveis, caminhonetes e utilitários, com um total de 551,5 mil cotas comercializadas.

Já no segmento de veículos pesados, que são os caminhões, ônibus, tratores, implementos agrícolas e rodoviários, as vendas subiram 11% com a entrada de 25,5 mil novos participantes.

Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Segundo a entidade, em todo o sistema de consórcios, as adesões nos sete primeiros meses do ano somaram 1,36 milhão consorciados, elevando o total de participantes, em julho, para 7,15 milhões, número 4,4% superior ao mesmo mês em 2014.

Foram registradas 830,4 mil cotas contempladas, correspondente a alta de 7,5%. Houve um volume de crédito comercializado de R$ 23,8 bilhões, 12,3% acima do mesmo período do ano passado.

O avanço observado no setor, em meio à crise econômica do país, decorre do planejamento que passou a ser adotado pelo consumidor. Segundo o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, o consumidor passou a planejar o acesso a bens, deixando de lado as compras por impulso.

“Mesmo em meio a um momento econômico difícil, o consumidor tem redobrado sua atenção nos comprometimentos financeiros de médio e longo prazos: muitos optaram por auto-financiamento, custos mais baixos e planejamento financeiro”, disse Paulo Rossi.

A associação destaca que entre as vantagens em se adquirir um plano de consórcio estão a diversidade de custos, o parcelamento integral, a flexibilidade do uso do crédito e o valor do bem atualizado.

Revide Online com informações da Agência Brasil
Fotos: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

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