Projeto quer plantio antes de extração de árvores em Ribeirão Preto
Proposta aprovada em sessão da Câmara, nessa última terça-feira, 17, ainda pede que prefeitura publique anuncio na internet
Um projeto de lei, aprovado nessa última terça-feira, 17, na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, pede que a Prefeitura do município realize um plantio de mudas antes das extrações de árvores e divulgue os locais das retiradas pela internet.
A proposta foi motivada após podas realizadas pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) em alguns bairros da cidade, que geraram reclamações de moradores. A companhia afirma que a extração das plantas está dentro da lei, já que elas estariam em locais que poderiam comprometer a segurança da população.
O projeto do vereador Alessandro Maraca (PMDB) ainda passará por avaliação do Poder Executivo, que definirá se a lei poderá começar a valer. Maraca defende a compensação no plantio de novas plantas, visando a integridade dos animais e arborização da cidade.
“As extrações são feitas sem critério e nenhum controle dos animais que estão em seu habitat. Nosso município precisa de mais arborização, e foi preciso tomar medidas cabíveis para que estas extrações, de alguma forma, sejam compensadas com antecedência”, explicou o vereador.
Retirada de árvores
No último dia 8 de outubro, foram removidas dez árvores frutíferas na Avenida Maria de Jesus Condeixa, o que causou indignação nos moradores que vivem no entorno da avenida. A CPFL informou que as árvores estão sob linhas de transmissão de energia, o que comprometeria a segurança de quem ficasse próximo delas.
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Desde o início do ano, com a aprovação dos órgãos ambientais da Prefeitura de Ribeirão Preto e do Estado de São Paulo, a empresa está realizando a extração de algumas árvores na cidade. E como forma de compensação, doou à prefeitura 13.740 mudas para plantio em locais adequados e carentes de arborização.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente reitera a autorização concedida e ainda adiciona que a presença de árvores sob as linhas de energia implicam em riscos de acidentes, por conta do campo magnético formado entre as plantas e a linha de transmissão.
Foto: Amanda Bueno
