
USP promove preservação de orquídeas ameaçadas de extinção
No local, em Ribeirão Preto, há mais de 700 espécies desta planta de todo o mundo
O campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) promove uma ação de preservação de orquídeas ameaçadas de extinção em todo o planeta. No local, o orquidário possui mais de 700 espécies desta planta, de diferentes regiões do mundo.
O espaço é dedicado à reprodução de espécies ameaçadas de extinção, com a finalidade de reintroduzi-las em áreas que são potencialmente consideradas protegidas.
A coleção é do Orquidário do Laboratório de Biologia Molecular e Biossistemática de Plantas (LBMBP) da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCLRP) da USP.
De acordo com o professor Emerson Ricardo Pansarin, responsável pelo local, o orquidário em si não tem como principal função o combate à extinção, mas, sim, as pesquisas. "O que ocorre é que temos plantas raras utilizadas no trabalho. Por consequência do projeto, elas são preservadas e adaptadas ao bioma de Ribeirão Preto", explica.
Com foco em pesquisas botânicas, há mais de 2 mil plantas no orquidário. "Temos orquídeas de toda região do planeta. Conseguimos espécies que talvez nem existam mais na natureza. Elas são adquiridas por meio da compra ou das coletas autorizadas para pesquisa. Não é fácil manter todas com os biomas diferentes, mas o trabalho é feito", diz.
As plantas da USP são a primeira coleção desta espécies vivas integrada à rede SpeciesLink – sistema distribuído de informação que integra dados primários de coleções científicas.
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