Defesa de Dárcy diz que prisão preventiva é “especulativa e midiática”
Advogada da ex-prefeita de Ribeirão Preto entrou com mais um recurso para suspensão da prisão, que foi negado pelo TJSP
A defesa da ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera qualificou a prisão preventiva da ré, que responde processo na Operação Sevandija, como especulativa e midiática. Os argumentos estão em um pedido de liminar de habeas corpus para o encerramento da prisão preventiva, a que a ex-prefeita está submetida desde maio.
O pedido foi mais uma vez negado, nesta semana, pelo desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Louri Barbiero, que apontou que a prisão de Dárcy deve ser mantida para a manutenção da ordem pública e resguardo da lei penal.
A justificativa da advogada de Dárcy Vera, Maria Cláudia de Seixas, para o habeas corpus seria o fato de Dárcy ser “mãe de quatro filhos, trabalhadora", possuir residência fixa e "histórico de vida irrepreensível”, além de ter cumprido com todas medidas cautelares impostas pela Justiça.
A defesa aponta, também, a ausência dos requisitos que justificam a prisão preventiva e a falta de fundamentação da medida aplicada. O desembargador considerou os crimes aos quais a ex-prefeita é acusada e que, em razão disso, a medida deve ser mantida.
Foto: julio sian