Justiça nega revogação de prisão preventiva de investigada na Sevandija
Justiça nega revogação de prisão preventiva de investigada na Sevandija

Justiça nega revogação de prisão preventiva de investigada na Sevandija

Defesa de Maria Zuely Librandi apontou que a advogada está presa preventivamente há mais de 190 dias

A 4ª Vara de Justiça de Ribeirão Preto negou o pedido de revogação da prisão cautelar da advogada Maria Zuely Librandi, nesta terça-feira, 13. A advogada está presa preventivamente desde dezembro, quando foi deflagrada a Operação Mamãe Noel, a segunda fase da Operação Sevandija. Ela está no presídio de Tremembé, no Vale do Paraíba.

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A defesa de Maria Zuely fez o pedido para revogação da prisão preventiva motivada pelo tempo em que a investigada está presa, mais de 190 dias, sendo que o processo ainda está em fase de citação. Em dezembro, a justiça já havia negado o pedido, em razão dos advogados de Zuely não terem enviado a defesa no prazo determinado.

O juiz da 4ª Vara de Ribeirão Preto, Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira, também levou em consideração a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que cassou a liminar de habeas corpus da ex-prefeita Dárcy Vera, e de outros investigados na Sevandija, além do fato da demora da apresentação de defesa por parte de Zuely.

“Por tais motivos, entendo que não há excesso de prazo injustificado nos autos a ser reconhecido por este Juízo, devendo a Defesa da corré Maria Zuely arcar com o ônus de sua demora em apresentar a defesa escrita”, aponta o juiz em decisão publicada nesta terça-feira, 13.

Os advogados de Maria Zuely afirmam que não houve crime, e “que na verdade houve uma economicidade ao erário público; que o pagamento dos honorários foi feito pelos servidores municipais e os honorários eram, de fato, devidos”, aponta em embargo de declaração enviado à justiça no começo de junho. O juiz Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira, negou o embargo.


Imagem: Revide

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