Sevandija: Defesa de Cícero Gomes pede interrupção do processo
Sevandija: Defesa de Cícero Gomes pede interrupção do processo

Sevandija: Defesa de Cícero Gomes pede interrupção do processo

Advogado do ex-vereador afirma que não teve acesso a todas as provas encaminhadas pela PF à justiça; desembargador indeferiu pedido

A defesa do ex-vereador Cícero Gomes pediu a interrupção do processo no qual ele é investigado na Operação Sevandija, por ter considerado que as defesas não tiveram acesso a todas as provas apreendidas pela Polícia Federal na deflagração da operação, em setembro de 2016. Mas o desembargador responsável pelo caso indeferiu o pedido.

O advogado do ex-presidente da Câmara, Fernando Feitosa, pediu que a Polícia Federal esclareça quais os laudos sobre os materiais apreendidos desde a deflagração da operação foram finalizados e a quais acusados se referem, além de quando foram remetidos ao Ministério Público ou ao Juízo.

Ele alega que a defesa não teve acesso a um laudo pericial em um celular apreendido, e que já estaria em posse da Justiça, mas que ainda não está juntado aos autos do processo. O advogado ainda aponta que os agentes policiais e o delegado que foram ouvidos como testemunhas, participaram das investigações e da análise do material apreendido, tendo conhecimento do que foi pedido pela defesa.

Porém, o desembargador e relator do pedido, Louri Barbiero, não considerou os pedidos da defesa do ex-vereador, por afirmar que a sustação da instrução processual, já iniciada, envolveria a anulação do ato processual e, por isso, indeferiu o pedido.

Walter abre mão de testemunhas

A defesa do ex-vereador Walter Gomes, que está preso preventivamente em Tremembé, pediu a desistência das oitivas de testemunhas de defesa. A audiência estava marcada para o dia 29 de agosto. O advogado de Walter, Julio Mossin, que também defende Sandro Rovani, afirma que por não serem testemunhas do fato, não acrescentariam às provas. Ele também substituiu os depoimentos por declarações para serem juntados como prova. A intenção é acelerar o processo, já que os clientes estão em prisão preventiva.


Foto: Ibraim Leão/Arquivo Revide

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