Promotor estuda pedido de cassação de vereadores investigados na Sevandija
Promotor estuda pedido de cassação de vereadores investigados na Sevandija

Promotor estuda pedido de cassação de vereadores investigados na Sevandija

José Vicente Pinto Ferreira aponta que entrará com ação na justiça eleitoral na próxima semana

O promotor eleitoral do Ministério Público do Estado, José Vicente Pinto Ferreira, deve entrar com o pedido de cassação dos mandatos de 10 vereadores de Ribeirão Preto, para caso sejam eleitos para mais um mandato nas eleições de 2 de outubro. O motivo alegado pelo promotor é o envolvimento destes políticos com a Operação Sevandija.

Ferreira afirma que está analisando as acusações contra o presidente da Câmara Municipal, Walter Gomes (PTB), além dos vereadores Cícero Gomes (PMDB), Capela Novas (PPS), Evaldo Mendonça (PR), Genivaldo Gomes (PSD), José Carlos de Oliveira (PSD), Maurílio Romano (PP), e Samuel Zanferdini (PSD), que foram depor na Polícia Federal, por supostamente terem vendido apoio político para a Prefeitura em troca de indicações de partidários para trabalharem como terceirizados na Atmosphera, e que teriam recebido dinheiro de Marcelo Plastino, dono da empresa. Todos os parlamentares estão com o mandatos suspensos pela justiça.

Além deles, a promotoria também estuda a cassação, caso sejam eleitos, de Maurício Gasparini (PSDB) e Ricardo Silva (PDT), por supostamente estarem em uma lista de beneficiários das propinas pagas por Plastino.

O promotor aponta que a ação está quase concluída para ser encaminhada para justiça, o que deve ocorrer na próxima semana, de acordo com ele, mas que, no momento, ainda estão sendo analisados quais crimes cometidos pelos vereadores podem se enquadrar na legislação eleitoral, já que a Operação Sevandija investiga as infrações da esfera criminal.

O pedido de cassação destes políticos foi feito a Ferreira pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado (Gaeco), a partir de uma representação, por considerarem que eles cometeram abuso de poder político e econômico. O vereador Saulo Gomes (PRB) não foi indicado, mesmo com os direitos públicos suspensos, já que não concorre à reeleição.


Foto: Arquivo Revide

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