Receita da Prefeitura deve crescer apenas 1% em 2017

Receita da Prefeitura deve crescer apenas 1% em 2017

Números da previsão de arrecadação do ano que vem da Administração Municipal de Ribeirão Preto estão no projeto de LDO

A arrecadação geral da Prefeitura de Ribeirão Preto, das administrações direta e indireta, deve crescer apenas 1,21% em 2017, o primeiro ano do novo prefeito (ou prefeita) da cidade. O valor deve aumentar pouco mais de R$ 34 milhões ao previsto para este ano, passando de R$ 2,866 bilhões para R$ 2,900 bilhões no ano que vem.

E o crescimento desacelerado se mantém nos anos seguintes. A previsão é que em 2018 ocorra um incremento de 2,34% e em 2019, 4%. Os percentuais de crescimento são muito inferiores aos de anos anteriores, cujos valores vão de 7,77%, em 2011, a 23%, em 2009. Na maioria das previsões dos últimos nove anos o percentual se aproximou de 15%.

As previsões para 2017, 2018 e 2019 estão no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que está na Câmara Municipal para ser votado e que terá audiências públicas nos dias 20 e 25 deste mês, a partir das 18h30, sob a coordenação da Comissão Permanente de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle.

Para 2018 e 2019 pode ser que o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) apresente outra previsão, de acordo com a reação da economia do País, mas para 2017 a LOA repetirá os valores previstos na LDO.

O presidente da Comissão, Genivaldo Gomes (PSD) reconhece que a situação será difícil já neste ano, com a queda de arrecadação. “No ano passado a previsão era de crescer mais de 13%, mas a receita cresceu entre 7% e 8%, inferior à inflação do período. Neste ano também há redução”, disse o vereador.

Genivaldo comenta que é preciso torcer para que o Brasil encontre o caminho da volta ao crescimento, senão será muito difícil. “Agora estamos tentando chegar ai final ano, com cortes nas despesas, mas está muito difícil”, comentou.

Para o crescimento de receita previsto em 1,21%, a inflação de 2017 está prevista em pouco mais de 5%. O crescimento econômico previsto o ano que vem é de 0,5%. Já para este ano a inflação prevista é de 6,87% e há previsão de decréscimo 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB).

Foto: Julio Sian

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