Vereadores vão a São Paulo em busca de orientações sobre CPI dos Bancos
Investigações apuram ausência no pagamento dos impostos dos bancos para a cidade

Vereadores vão a São Paulo em busca de orientações sobre CPI dos Bancos

Lincoln Fernandes (PDT) e Alessandro Maraca (MDB) estiveram com o vereador Ricardo Nunes, de São Paulo, para receber informações sobre a comissão que foi criada na capital

Os vereadores Lincoln Fernandes (PDT) e Alessandro Maraca (MDB) viajaram até São Paulo para participarem de uma assembleia com o parlamentar Ricardo Nunes em busca de orientações sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bancos, assunto que já vem sendo discutido nas sessões da Câmara de Ribeirão Preto. Nunes foi o responsável por criar uma CPI parecida no município paulistano.

“Fomos recebidos pelo vereador Ricardo Nunes. Conversamos por cerca de uma hora com a exposição de como uma CPI semelhante funcionou em São Paulo e o modo operante. A deles foi um pouco diferente da nossa. Ela começou para tratar as questão da dívida ativa na capital e depois ganhou outros componentes até chegar aos bancos”, disse Maraca.

As investigações no município têm como alvo supostas manobras para burlar o fisco na cidade, principalmente na arrecadação do Imposto Sobre Serviço (ISS). O modelo de tributação atual taxa o destino do dinheiro. Ou seja, mesmo atuando em Ribeirão Preto, os impostos de muitos bancos são recolhidos nos municípios onde estão localizadas as sedes.

Segundo apurado pela CPI até o momento, a dívida das instituições financeiras com o município estaria na ordem dos R$ 200 milhões. Com o trabalho investigativo, são cobradas explicações sobre o tema. Esse valor poderia pagar 800 quilômetros de uma nova pavimentação para as ruas de Ribeirão Preto.

“Estamos focados com a dívida ativa da cidade e por quais motivos não é paga, mas podemos ampliar o objeto da nossa CPI para as questões futuras. A priori estamos definindo as primeiras oitivas que serão anunciadas nos próximos dias pelo Presidente Lincoln Fernandes”, conclui Maraca.


Foto: Arquivo Pessoal

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