Novo biênio na Magistratura

Novo biênio na Magistratura

Em celebração em São Paulo foram empossados novos integrantes do Conselho e da Escola Paulista da magistratura

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo realizou, no último dia 2 de fevereiro, a cerimônia de posse dos desembargadores que irão conduzir o tribunal no biênio de 2024 e 2025. Realizada no salão dos passos perdidos, a cerimônia contou com a presença de autoridades de todos os poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário —, em especial com a presença da presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso e dos ministros Alexandre de Moraes, José Antonio Dias Toffoli e Cristiano Zanin, além do ministro da Justiça e Segurança Pública, Enrique Ricardo Lewandowski, do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo e do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas.


O simbolismo do evento é um marco histórico para o maior Tribunal da América Latina. Desde sua fundação, em 03/02/1874, a ritualística de empossar os membros que darão a direção da Justiça à sociedade vem sendo aperfeiçoada, sendo possível entender o discurso dos membros eleitos e quais anseios e direitos serão preservados, bem como conquistados, na busca da paz social.


Segundo o advogado Rafael Rosário Ponce, atuante na esfera criminal/empresarial na gestão e combate a fraudes empresarias, em um país onde o desejo impulsivo e desenfreado pelo poder e conquista, cuja execução para o fim é desrespeitar a lei em detrimento da dignidade da pessoa humana, o poder judiciário e legislativo precisam estar atentos às involuções dos comportamentos para primeiro aperfeiçoar a lei e, depois, dar ao julgador, o espírito de convergir o direito positivado sob um fim pacífico e harmônico.


“O presidente Fernando Antônio Torres Garcia fará uma gestão de liderança, profícua e virtuosa, por ser portador e praticante da simplicidade e ter o dom de ouvir/escutar, antes de qualquer decisão, o que o torna humilde e sábio. Foi com esses elementos virtuosos que se tornou presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, cujos olhares dos desembargadores que o elegeram se voltaram para o passado, porque Fernando foi corregedor-eleito do TJ entre 2022/2023 e durante sua gestão a prudência e temperança foram os pilares centrais de suas decisões, cujas conquistas, caminhos e soluções tinham preferencialmente uma visão do futuro”, avalia Rafael Ponce.

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