Mulher morta a tiros em Ribeirão tinha medida protetiva contra o suspeito do crime
O suspeito dos disparos, que seria o ex-companheiro da vítima, fugiu do local

Mulher morta a tiros em Ribeirão tinha medida protetiva contra o suspeito do crime

Segundo a Polícia Civil, o homem teria jogado ácido na ex-mulher

A mulher que foi morta a tiros na tarde desse domingo, 8, em frente a um restaurante no Centro de Ribeirão Preto sofria violência e tinha uma medida protetiva contra o suspeito do crime, o ex-companheiro. 

Segundo a Polícia Civil, há aproximadamente três meses, em uma briga, o homem teria jogado ácido na cabeleireira Kelly Cristina da Silva, 41 anos, que conseguiu uma medida protetiva para se manter longe do suspeito.

Nesse domingo, por volta das 16h, ele teria atirado duas vezes contra Kelly, após a mulher sair de um restaurante com a amiga, Maira Aparecida Alves, na Rua Floriano Peixoto, próximo à Avenida Francisco Junqueira.

Ao saírem do restaurante, as mulheres pediram um carro por meio de um aplicativo de transporte. Assim que o motorista chegou, um homem também teria encostado e disparado contra as amigas. Kelly morreu no local e Maira, atingida com um tiro na perna, foi levada ao Hospital das Clínicas Unidade de Emergência, onde segue internada. 

O suspeito dos disparos, que seria o ex-companheiro de Kelly, fugiu do local. A polícia investiga o caso como feminicídio. Imagens de uma câmera de segurança vão ajudar com as provas e confirmação da identidade do assassino. 

Assassinato de mulheres

O levantamento "Um vírus e duas guerras", uma série de reportagens em parceria entre Amazônia Real, AzMina, #Colabora, Eco Nordeste, Marco Zero Conteúdo, Portal Catarinas, e Ponte Jornalismo, mostrou que durante a pandemia, 497 mulheres perderam suas vidas. Foi um feminicídio a cada nove horas entre março e agosto, com uma média de três mortes por dia. No Estado de São Paulo, foram 79 casos, segundo o levantamento independente. 

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