Em índice, TCE questiona planejamento de Ribeirão Preto
Em outros conceitos, município está na média estadual, que aponta que cidades têm gestão “efetiva”

Em índice, TCE questiona planejamento de Ribeirão Preto

Levantamento aponta que houve “baixo nível de adequação” a partir da avaliação da gestão de 2016

Para o Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M), do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Ribeirão Preto teve, em 2016, uma administração “efetiva” de setores apontados como estratégicos, mesmo em meio às investigações da Operação Sevandija, que apura fraudes em licitações e corrupção. Mas o tribunal questiona o Planejamento na cidade.

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O índice que leva em consideração sete setores -  Educação, Saúde, Planejamento, Gestão Fiscal, Meio Ambiente, Proteção dos Cidadãos e Governança da Tecnologia da Informação – é composto a partir de dados colhidos em 2017 por meio de questionários, balancetes e peças orçamentárias enviadas pelos municípios.

A partir desse levantamento, as cidades são classificados em faixas de resultado: altamente efetiva (A), muito efetiva (B+), efetiva (B), em fase de adequação (C+) e baixo nível de adequação (C). Exceto pela capital, foram analisadas todas as demais 644 cidades do Estado.

O levantamento apontou que a gestão em educação, que avalia a infraestrutura escolar, e saúde, que leva em consideração o atendimento da população e campanhas de conscientização e tratamento de determinadas doenças, levaram nota B +, que significa “muito efetiva”, mesmo com falta de medicamentos, motivada justamente pela falta de pagamento de fornecedores.

Já índices de proteção dos cidadãos, que seria o planejamento de riscos para a comunidade, de governança de TI, sobre uso da tecnologia na administração, e fiscal, sobre a aplicação de recursos, levaram conceito B, que representa que a gestão foi “efetiva”.

Já o Planejamento, que mede a consistência entre o planejado e o efetivamente executado pelos governos, foi questionado, com conceito C, que significa um “baixo nível de adequação” - a mais baixa das notas. Outros 273 municípios do Estado de São Paulo receberam a mesma classificação.

De acordo com o TCE, o índice produz informações que podem contribuir para o aprimoramento do controle externo, indicando pontos que merecem vigilância e aprofundamento da ação fiscalizatória.

 


Foto: Ibraim Leão

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