Defesa aponta que Rovani quer falar, mas pede adiamento de interrogatório
Depoimento de advogado acusado de ser operador de esquema na Sevandija é transferido para a próxima semana
Foi resignada para uma nova data o depoimento do advogado Sandro Rovani, investigado na Operação Sevandija, que estava marcado para esta sexta-feira, 24. Rovani é acusado pelo Grupo de Atuação especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, de ser o intermediário dos pagamentos de propina para liberação dos honorários advocatícios de Maria Zuely Librandi.
O depoimento foi adiado para a próxima quarta-feira, 29, a pedido da defesa de Sandro Rovani, que alegou falta de tempo para análise de um relatório juntado ao processo de lavagem de dinheiro, que o advogado responde, pelos promotores do Gaeco.
Na quinta-feira, 23, a promotoria anexou ao processo um relatório com mais de 130 páginas. Pela manhã desta sexta-feira, o advogado de Rovani, Julio Mossin, afirmou que era impossível terminar a orientação do cliente com os novos documentos juntados.
“Estou com o Sandro há muito tempo, e não consigo exaurir esta situação. Estou conversando com ele e tem muita coisa que não fecha. Ele quer falar, está preso, mas é uma situação muito delicada”, requereu Mossin ao juiz da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.
O novo documento, referente às investigações de lavagem de dinheiro na Sevandija, constam provas levantadas pela promotoria de repasses de cheques realizados por Rovani, entre eles, para o ex-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Wagner Rodrigues.
Foto: Amanda Bueno