Na Feira do Livro, Zezé Motta fala sobre luta e resistência
Bate papo foi intermediado por Fer Marx
Numa noite cheia de emoção, Zezé Motta falou para um público atento sobre luta, resistência, carreira e representatividade. Mediado pela jornalista Fer Marx, o bate papo durou quase duas horas e o público teve oportunidade de fazer perguntas para a artista.
Zezé, que interpretou Xica da Silva, disse que existe sim uma parte dela que é forte como a personagem, apesar de ter passado muito tempo sem tomar atitude, ela nunca se conformou com questões de racismo e acharem que ela era inferior por sua cor. Ela também lembra de ter sido muito criticada pelo movimento negro porque eles acreditavam que ela se deixava explorar e sexualizar durante a novela. "Com o tempo eu entendi que não é por aí, o corpo é meu e eu faço o que eu quero.", disse ela.
Em se tratando da biografia "Um canto de luta e resistência", Zezé disse que a ideia foi do amigo Paulo Siqueira, pois eles são amigos há quarenta anos e conhece muitas histórias que ela viveu e, que, por serem muito boas, precisavam ser compartilhadas com o público. Neste livro, os leitores poderão conhecer histórias trágicas, engraçadas, de resistência e perseverança. Além disso, ela relata o dia a dia e se mostra uma mulher generosa e que faz jus à marca que deixou na televisão, no teatro e no cinema.
