Dobra o número de pessoas que pagam contas com celular

Dobra o número de pessoas que pagam contas com celular

Segundo pesquisa, 45% dos brasileiros com acesso à internet no smartphone já efetuaram este tipo de serviço

O engenheiro Afonso Bazilio não vai mais aos bancos para pagar as contas mensais, principalmente “as de casa”, consideradas de pequeno valor - como energia elétrica, internet e o de consumo de chamadas do próprio aparelho de telefone.

Para isso, ele vai direto para o smartphone resolver esses problemas. “Ele é prático. Por exemplo, a câmera do celular serve como leitor de código de barras. É só mirar para o documento e pronto: conta paga”, aponta Bazilio.

“Acho muito boa a oportunidade de pagar as contas pelo aparelho, já que nunca vou no banco para pagar contas ‘pequenas’, principalmente quando morava em outra cidade”, afirma o engenheiro, que só sente dificuldades para opções mais caras, que são limitadas pelo aplicativo do banco que ele é cliente. “Mas sempre debitou, nunca sumiu dinheiro meu. Nunca invadiram minha conta nem nada”, completa Bazilio.

De acordo com pesquisa do Instituto Ipsos, em 2015 45% dos brasileiros com acesso à internet pelo celular - aproximadamente 36 milhões de pessoas - realizaram alguma operação bancária pelo próprio smartphone, o dobro do registrado no ano anterior, quando apenas 21% das pessoas haviam feito este tipo de serviço.

Entre os pagamentos mais realizados pelos brasileiros que usam o aparelho celular estão roupas e acessórios (59%), celulares (56%), eletrônicos em geral (49%) e pagamentos de contas de casa - água e energia elétrica, por exemplo - (45%).

E o espaço para esse tipo de serviço pode aumentar, já que a pesquisa revela que os consumidores pretendem passar a pagar alimentos e bebidas (23%), turismo (20%) e educação (19%) por meio eletrônico.

Mesmo assim, o Procon ainda alerta para os consumidores ficarem atentos, e recomenda que antes de efetuar esses pagamentos, os consumidores pesquisem sobre a empresa na lista Evite Esses Sites, que conta com dados de mais de 500 empresas que os consumidores podem ser lesados.


Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

 

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