Justiça nega pedido para suspensão de interceptações telefônicas de Walter Gomes, Rovani e Invernizzi
Justiça não vê relação entre anulação de interceptações de Capela Novas com o pedido dos outros réus

Justiça nega pedido para suspensão de interceptações telefônicas de Walter Gomes, Rovani e Invernizzi

Na decisão, o juiz Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreira ainda delimitou quais ligações de Capela Novas seriam anuladas

O juiz da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreira, não acatou o pedido das defesa do ex-vereador Walter Gomes, do advogado Sandro Rovani e do ex-secretário da Educação Angêlo Invernizzi para suspender as interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Sevandija.

Além disso, o magistrado também decidiu que a anulação das interceptações telefônicas concedidas ao ex-vereador Capela Novas deve recair, somente, no período entre 24 de maio a 21 de junho de 2016. E, apenas, nas ligações feitas para pessoas que não estão envolvidas nas investigações, ou de corréus que não tiveram os telefones grampeados.

Com isso, ficam mantidas as ligações feitas entre os réus investigados pela Polícia Federal até o momento. Segundo o juiz, a situação da investigação de Gomes, Invernizzi e Rovani eram diferentes das de Novas.  

Para Ferreira, não existe nos autos do processo provas que tragam nexo de casualidade com as interceptações anuladas anteriormente. Ou seja, a suspensão das ligações pessoais feitas por Novas não serve como justificativa para a suspensão das ligações dos demais réus.

O processo da qual este recurso faz parte é o dos "apadrinhados da Coderp" (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto). Nele, a Justiça apura irregularidades em contratos e esquema de apadrinhados entre a Coderp e a empresa Atmosphera.

 


Foto: Arquivo Revide

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