Novembro Azul discute o câncer de próstata
Quando há suspeita do câncer de próstata, seja pelo exame de toque retal, seja pela dosagem sanguínea do PSA.

Novembro Azul discute o câncer de próstata

Objetivo é alertar para a prevenção, já que em 2016, a estimativa do Inca prevê que mais de 60 mil brasileiros receberão o diagnóstico da doença

Assim como outubro é o mês de conscientização do câncer de mama, em novembro a prevenção é sobre o câncer de próstata, que é a segunda maior causa de óbito oncológico no sexo masculino no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).

Denominado de novembro azul, a campanha tem como objetivo alertar a população sobre a necessidade da prevenção, já que neste ano, a estimativa é de que cerca de 60 mil brasileiros receberão o diagnóstico da doença.  

De acordo com o radio-oncologista do Centro Avançado de Radioterapia, Radiocare, Leonardo Pimentel, quando a enfermidade é descoberta cedo, as chances de cura são altas, podendo chegar a mais de 90%.

“Ainda existe muita resistência em fazer os exames para detectar a doença. Apesar de alguns serem incômodos, o checkup anual é necessário para manter a saúde em dia”, afirma.

Exames

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, segundo o Inca. Por isso, o radio-oncologista, diz que, os homens a partir dos 50 anos devem discutir com seu médico sobre fazer exames de próstata anualmente.

Já aqueles que possuem histórico familiar, devem iniciar o controle a partir dos 45. Aqueles homens que possuem mais de um parente de primeiro grau com câncer de próstata devem começar a serem testados aos 40. “Após a primeira checagem e, dependendo dos resultados, a frequência dos testes deve ser discutida com cada um dos pacientes considerando os seus valores pessoais e as suas expectativas”, diz Pimentel.

Diagnóstico

Quando há suspeita do câncer de próstata, seja pelo exame de toque retal, seja pela dosagem sanguínea do PSA (antígeno prostático específico), pode se indicar a biópsia prostática, exame feito sob sedação, guiado por ultrassonografia. Caso se confirme a doença, as alternativas de tratamento devem ser discutidas individualmente com cada paciente, dependendo da agressividade da doença, da idade e da condição de saúde da pessoa.


Foto: Arquivo Revide

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